O mais legal de ter um blog pessoal é poder atualizar só quando a gente estiver com vontade ou tempo sobrando, já que não é uma obrigação.
Na verdade, eu já estava com vontade de postar, foi o tempo que não permitiu. Graças a Deus, trabalho e estudo não me faltam, e eu penso que não há nada melhor pra se sentir vivo do que fazer o que gosta.
Mas bem, a verdade é que as coisas não estão fáceis pra quase ninguém, e minha vida também não está às mil maravilhas, ou pelo menos como eu realmente gostaria que estivesse.
Acontece que há algumas semanas eu venho buscando exercitar o otimismo em tudo o que eu faço, penso, sinto e planejo.
A gente tem a tendência de querer tudo pra ontem, e a cultura pós-moderna nos instiga a querer cada vez mais e mais rápido. E aí entram as frustrações.
A grande questão que eu tenho analisado nos últimos tempos é:
Como manter o otimismo numa época cheia de frustrações? Ou então como contornar meu desgaste emocional?
Já falei dela aqui antes, mas não custa nada relembrar. Trata-se de uma personagem de um livro de mesmo nome que, mesmo sendo uma criança órfã, consegue ver o lado bom de tudo ao seu redor. É o chamado Jogo do Contente, que consiste em ser grato e ficar contente (ou seja, se contentar) com qualquer que seja a situação. É ser grato pela pouca comida, pois ao menos ela existe. Ser grato pela roupa velha, porque ela ainda serve. Ser grato pelo tempo que tivemos com alguém que amamos, quando esse alguém se vai, e assim por diante.
Parece ser algo tão simples e tão básico, que a gente chega a ignorar. Mas ser grato pode tornar nossa rotina muito mais agradável, e um simples exercício como esse muda toda a perspectiva dos nossos dias. É o que eu tenho feito. E eu posso garantir que é extremamente benéfico. Cada manhã tem sido um renovo, e cada obstáculo uma oportunidade para exercitar minha fé, meu otimismo e meu equilíbrio.
Mas e se eu não tiver algo pelo quê ser grato?
"Bom, aí é que está o bonito da história... Ficar contente mesmo quando não há motivo."
Pollyanna - Eleanor H. Porter
Que tal tentar praticar isso pelo menos uma vez? Tenho certeza que você vai perceber como é bom ter um olhar otimista sobre as coisas. :)
Oi, Paula descobri seu blog pelo blog da sua irmã e gostei muito do seu jeito de ver o mundo!
ResponderExcluirNunca li Pollyanna mas de certa forma esse livro fez uma grande diferença na minha vida e hoje vivo o jogo do contente (ou tento viver). Não é fácil lidar com as frustrações mas conforme o tempo passa, vai melhorando, a Resiliência aumenta e é isso que importa!
Beijos
http://leitoraemlondres.blogspot.com.br/