Sobre as voltas que a vida dá

Fiquei um mês sem postar.

Foi como se tivesse ficado um ano fora, tamanhas as mudanças que ocorreram comigo.
Até o começo de julho, eu morava no interior de Goiás.

Até o começo de julho, eu estava há quase 2 meses desempregada.
Até o começo de julho, eu não havia feito nada da minha lista de 100 coisas.
Até o começo de julho, eu não conhecia o Rio de Janeiro, nem metade das pessoas que eu conheci lá e nem metade das experiências que vivi por lá e em São Paulo e Santos também.

Emissário Submarino de Santos-SP
Foto: Letícia Sally

É engraçado como as coisas acontecem.

A gente se preocupa demais, sobre como vamos pagar as contas, ou sobre as roupas velhas que usamos e os sapatos que já estão gastos... E acaba deixando em segundo plano o que realmente importa.
Eu descobri que, quando a gente para de surtar, as coisas fluem. Então, eu deixei fluir.
Daí eu viajei, me diverti, sorri, chorei, dancei, senti, vivi. E as coisas secundárias começaram a acontecer naturalmente.

Algumas coisas a gente só entende depois.
Aliás, a maioria delas a gente só vai conseguir entender a médio ou longo prazo. Esse post aqui é mais ou menos como um lembrete disso, porque as mudanças são necessárias. Doem, mas são parte de um processo indispensável no crescimento e no amadurecimento.

Outra coisa que tem me ajudado bastante a permitir que as coisas sigam seu fluxo natural, sempre com otimismo e perspectiva, é um projeto chamado 100 Dias Felizes (100 Happy Days).
Consiste basicamente em publicar uma foto por dia, durante cem dias seguidos, sobre coisas diárias que te fazem (ou tem o poder de fazer) sorrir. Estou no dia 58, e posso dizer que com certeza sou uma pessoa diferente, mais contente, depois de chegar na metade do projeto.

Mal posso esperar pra ver o que o resto do ano vai proporcionar, e definitivamente não quero parar no número 100! Que tal participar também?! :)